No caso europeu, a crise tem origem, principalmente, no desequilíbrio das contas públicas, ou seja, os países/governos gastam mais do que conseguem arrecadar através dos impostos e é claro que alguns países sofrem mais que outros.
Grécia, Portugal, Espanha, Itália e Irlanda são exemplos que por serem países de economia menos complexa representam, fragilidade frente a crise.
Na última semana, fiquei assustado com as notícias sobre o atual índice de desemprego espanhol, quase 25%de desempregados (a maior taxa da Europa!!!), ou seja 4,6 milhões de desempregados!
Esses números são mais dados que contribuem para uma análise mais ampla sobre o contexto atual de países Europeus.
É o velho "efeito dominó" da economia, nada acontecede forma isolada, sem uma ou mais causas e com diversas consequências.
Pensemos em algumas questões européias.
- A Europa apresenta há algum tempo as menores taxas de de crescimento vegetativo do globo e um alto índice de expectativa de vida. Portanto, é evidente o envelhecimento da população colocando em cheque todo o sistema previdenciário dos países.
- Com a retração do mercado empresas acabam reduzindo seus quadros, com o aumento do desemprego o consumo cai, os jovens demoram mais para sair da casa dos pais, casam-se menos, têm menos filhos, consomem menos, geram menos impostos, aumentam a pressão sobre o Estado que precisa dar suporte a população.
Isso tudo se observarmos a curto prazo. A longo prazo as consequências são ainda mais complicadas...
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