Três variáveis determinam a sensação térmica: umidade do ar, velocidade do vento e temperatura real.
Há diversas fórmulas e tabelas padronizadas que facilitam a medição. "As
pessoas não se importavam tanto com ela, pois nem sabiam que fazia diferença no
dia a dia. Hoje, o interesse sobre a sensação térmica vem aumentando", diz Márcia
Seabra, meteorologista-chefe da Seção de Previsão do Tempo do Instituto
Nacional de Meteorologia (Inmet). A sensação térmica, afinal de contas, vale mais no nosso
cotidiano do que aquilo que o termômetro marca. Aliás, a temperatura real
propriamente dita só é calculada em um abrigo especial, isolado do Sol e do vento.
Longe do bafo quente da rua e das rajadas de ar frio. Longe
da realidade.
Relatividade do termômetro
Veja a influência do vento e da umidade do ar
SOPRO GELADO
Um grande culpado por você bater queixo enquanto o termômetro da praça (quando
está funcionando, claro) marca amenos 22ºC é o vento. Ele faz a sensação
térmica despencar porque é capaz de retirar calor dos corpos. O princípio é o
mesmo que assoprar uma xícara de café para que ela esfrie mais rápido.
BAFO INFERNAL
Quando 30ºC parecem transportar você para um forno, a vilã é a umidade. Nos
dias mais úmidos, a sensação de calor aumenta. Isso acontece porque a
evaporação do suor, que resfria o corpo, diminui. Com esse mecanismo de
regulação térmica natural em baixa, sentimos que, além de quente, o dia está
abafado.
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