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terça-feira, junho 23, 2009

Mar Aral

Diminuição do Mar Aral

O mar de Aral está localizado entre o Cazaquistão e o Uzbequistão (território até o final dos anos 80 da União Soviética) um dia chegou a ser o quarto maior do mundo. Os rios que o alimentavam foram desviados, suas águas usadas excessivamente em irrigação e o que sobrou recebeu cargas elevadas de poluentes. Como resultado, hoje restam cerca de 30% de Aral, mar que muitos ambientalistas consideram condenado.

Não é o que pensa o governo do Cazaquistão. Um empréstimo de US$ 126 milhões junto ao Banco Mundial foi conseguido para um projeto que tenta salvar o Mar de Aral e, com ele, o abastecimento de água de alguns dos países mais áridos do mundo.

Especialistas dizem que é pouco, mas se o projeto render ao menos alguns resultados, será um caso raro em que o homem reverte os efeitos da destruição que ele mesmo causou, muitos consideram o maior desastre que o homem já causou. A tragédia começou há mais de cinco décadas, quando a extinta União Soviética resolveu empregar a água de Aral (fazendo a transposição do curso dos rios Amu Darya e Syr Darya, rios importantes para alimentar o lago) para irrigar plantações de algodão no Uzbequistão e no Cazaquistão. Na avaliação dos burocratas soviéticos, o então chamado “ouro branco” era mais importante do que a pesca e o equilíbrio ecológico.

Nos anos 80, os níveis de água desceram, em média 90 cms por ano (contra 20 dos anos 60). A falta de planejamento na transposição fez com que o deserto que cercava Aral avançasse e alterasse o clima local Importante exemplo para que outras interferências na natureza sejam muito bem estudas e planejadas, como no caso da transposição do rio São Francisco no Nordeste brasileiro.

Tempestades de areia levaram ao desaparecimento de várias espécies. A água que restou se tornou salobra, recebendo também despejos industriais e pesticidas. Cerca de 75% de área de Aral desapareceram, forçando milhares de pessoas, que dependiam da pesca e da agricultura, a migrarem para outras regiões. A poluição atingiu as mesmas plantações de algodão que praticamente decretaram a morte do Mar de Aral.

Doenças como bronquite, alergias, artrite e anemia passaram a afetar a população que permaneceu na região. Um projeto menor iniciado há alguns anos conseguiu ampliar parte do lago e trazer mais chuvas, dando esperança a quem considerava Aral perdido. Mas as previsões são de que, se nada for feito, ele desaparecerá até 2015.

4 comentários:

Bruno L. 6°B disse...

Muito bom esse texto!!! Me ajudou muito na pesquisa.

Chapaman disse...

oi prof,aqui eh a Feranda do 6º ano b tenho uma revista que mostrta tudo mas esse resumo me ajudou também.
beijos,
fefa o o
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Chirulo disse...

Legal ... Vai ajudar ... Enfim ... Meu segundo comentario no seu Blog ... Viva ! Feliz segundo comentario ! Voltando ao assunto ... Se a Humanidade não cuidar dos recursos naturais que Precisa , vai acabar entrando em extinção ...

Patrick - 6º Ano B

Julia disse...

oi prfessor rod
tb?
adorei muito sua reportagem e esse
já é o meu 4 comentário
Julia Mello 6 ano b