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quinta-feira, abril 14, 2005

A vida imita a arte


A vida...

Ontem quando vi está foto, me veio a lambrança a "Criação de Adão" de Michelangelo que se encontra no teto da Capela Sistina.

Eu achei parecido... e você?

... imita a arte.

quarta-feira, abril 13, 2005

O "berço da civilização"


"O Espetáculo" Posted by Hello
A torcida da Inter de Milão deu um exemplo de mau comportamento no clássico contra o Milan, válido pelas quartas de final da Copa dos Campeões da UEFA.
Tudo começou aos 28 minutos do segundo tempo, quando o juiz anulou o gol de empate da Inter alegando uma falta sobre o goleiro, o brasileiro Dida. Não vem ao caso se a marcação foi acertada ou não, nada justifica o que ocorreu no estádio San Siro. Fato é que a "chuva" de sinalizadores ocorrida em Milão é mais um exemplo da falta de civilidade que vem fazendo parte dos custumes do cidadão europeu ao ir aos estádios.
Não é de hoje que a torcida européia em geral dá maus exemplos de comportamento nos estádios. São muitos os exemplos desde os Hooligans ingleses até os dias de hoje.
A última moda nos estádios europeus é a onda de intolerância racial. O preconceito atinge, principalmete, os jogadores extra comunitários.
Dois fenômenos ajudam a explicar esse fato: o recrudescimento geral do racismo no continente, sobretudo nos países que registraram aumento no fluxo de imigrantes na última década, e a contratação maciça, por parte dos clubes ricos, de jogadores oriundos da África e América do Sul. Na Liga dos Campeões, a maior e mais importante competição de clubes da Europa, 66 jogadores são brasileiros. Apenas a França possuí mais atletas inscritos no torneio - 69.
O comportamento racista, além de ser um absurdo, é uma incoerência por parte dos torcedores. Um exemplo disso é a equipe do Barcelona, que está à beira de sagrar-se campeão espanhol. Com certeza absoluta, o Barça não estaria onde está se não fossem jogadores como o brasileiro Ronaldinho - recém eleito melhor jogador do mundo - e o camaronês Eto'o - artilheiro do campeonato.
A ironia é que chegará o dia que todos os racistas teram que torcer por negros em suas seleções nacionais. Na França, por exemplo, o número de negros na seleção não passava de dois até a década de 80. Hoje, eles são mais da metade do time. Alemanha e Itália, quem diria, também aderiram. Pela primeira vez na história, os dois países têm um negro vestindo a camisa de suas seleções.
Viva o futebol brasileiro!

quarta-feira, abril 06, 2005

terça-feira, abril 05, 2005

E agora "João" ? Só sobrou o Fidel !

Pois é... meus símbolos estão partindo e dando lugar a uma sensação de que estou ficando "véio".

Sou do tempo em que se ia ao Mc Donald's e se pedia um "lanche carioca".
Vi Romário estrear no Vasco no fim da década de 80.
A Seção Aventura já faz tempo que não existe, a Malhação fez 10 anos (nasceu academia)! Juba e Lula (cabeludos how!), hoje é exibido no especial 40 anos da Globo no GNT.
A Margareth Tatcher, o Itzac Rabin, a URSS (o "Gorba"), a Guerra era Fria, o Muro, a Alemanha Oriental, a Iugoslavia, a Tchecoslovaquia ... todos caíram, a Cortina e a Dama de ferro. Até o Sadan caiu.
O Brasil era tri... a Ferrari não ganhava nada... nos contentavamos com a Luisa Parente na ginástica, que era olímpica e não artística como hoje.
O Lula não ganhava eleição. Fiz minha mãe votar no Covas ( CoVas = VasCo), minha vó, que ninguém merece, votou no Collor.
As latas de refrigerante enferrujavam. A Coca-cola, que patrocinava quase todos os times do Campeonato Brasileiro, tinha a gafarra de 1 litro de vidro, assim como todas as outras (290ml e a moderníssima de 1,250 ml). O Guaraná era Taí. O tenis era M2000. As Havaianas, não deformavam, não soltavam as tiras e não davam cheiro, já dizia o Chico Anysio. O Jô era comediante.
Os Super Amigos, o Espectroman, o Ultraman, os Changemans, o Jaspion. O Chaves era inédito!!! A Caverna do Dragão, os Thundercats, os Smurfs (o Gargamel), o He-man, a She-ra.
A Marta Suplicy apresentava o Tv Mulher. A Angélica era rival da Xuxa. O Didi e o Dedé eram amigos e Trapalhões, assim como o Mussum e o Zacarias eram vivos. A Gloria Maria era fei que nem o capeta! Os cachorros eram os Dobermans, os Pequineses... o mundo era outro.
O Papa era o João Paulo II...
Agora, só me resta o Fidel!