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terça-feira, janeiro 21, 2014

Nem tudo é o que está escrito... É mentira! A China não precisa exibir nascer do sol em telões por causa da poluição.

Na semana passada, surgiu uma história em vários sites de que a poluição em Pequim está tão grave que o nascer do sol precisou ser televisionado em um telão LED enorme, para que as pessoas pudessem vê-lo. Só que essa história é falsa.

Sim, um nascer do sol foi transmitido nas grandes telas de Tiananmen. E sim, a poluição em Pequim está terrível. É um problema sério: na semana passada, a qualidade do ar atingiu “níveis perigosos”, segundo o New York Times.

Mas, como aponta o site TechInAsia, isto faz parte de um anúncio de turismo para a província chinesa de Shandong – não é por causa da poluição.


No canto inferior, você pode ver o logotipo “Shandong amigável” da Comissão de Turismo. O anúncio, ao contrário do que disseram vários meios de comunicação, não foi por causa da má qualidade do ar.
Esta é outra foto tirada no mesmo dia. Observe o logotipo de turismo de Shandong:

O nascer do sol foi um vídeo curto de poucos segundos, que faz parte de uma montagem maior sobre turismo. Confira neste link um dos vídeos de turismo de Shandong, semelhante aos que apareceram nas telas de Tiananmen. (O vídeo exato parece não estar online ainda.)
Dizer que o nascer do sol estava aparecendo no telão por causa do ar poluído simplesmente não é verdade. O TechInAsia diz que se trata de uma “bobagem completa”.

Eis outros exemplos de imagens que aparecem nos telões:


Mas como surgiu essa história falsa? O contraste entre o smog e o céu ensolarado no telão
foi comentado inicialmente por usuários da Sina Weibo, rede social popular na China.

Depois, ela migrou para o Twitter, quando jornalistas do New York Times e CNN retuitaram uma foto da situação. Sites como Salon e Business Insider fizeram textos sobre o assunto, mas notando que “eles não colocaram este vídeo por causa do smog”.

Então o tabloide britânico Daily Mail resolveu falar sobre o assunto, com o título “China começa a transmitir nascer do sol em telas de TV gigantes porque Pequim está coberta em poluição”. Daí para a frente, poucos se preocuparam com os fatos – inclusive o site da Época, que reproduziu a história no Brasil.

Os telões de Tiananmen não são novidade. Eles foram instalados em 2009 para marcar o 60º aniversário da República Popular da China, e geralmente exibe propaganda militar, slogans e destinos de viagem – não importa se o tempo está ensolarado e claro, ou nebuloso e frio.

É inegável que o comercial “Shandong Amigável” criou um contraste. Mas é apenas isso: um contraste. E isso já foi visto antes, quando anúncios de viagens semelhantes foram exibidos durante dias de smog – a Associated Press fez uma reportagem sobre isso em outubro. E abaixo segue uma imagem de janeiro de 2013:


Adaptado de Gizmodo

sábado, janeiro 18, 2014

TOMADA POR POLUIÇÃO, CHINA TRANSMITE NASCER DO SOL POR TELAS DE LED

POLUIÇÃO IMPEDE OS CHINESES DE ASSISTIR AO POR DO SOL QUE PRECISA SER EXIBIDO EM UM TELÃO GIGANTE NA PRAÇA DA PAZ.

Os moradores de Beijing acordaram esta semana com uma visão diferente na Praça Tiananmen. O nascer do sol foi transmitido por uma grande tela de LED. Por conta da poluição, é quase impossível ver o céu na cidade.


Na tela também foi exibida a frase "proteger a atmosfera é responsabilidade de todos". A poluição é um grande problema nas metrópoles chinesas. É comum que os moradores andem de máscaras pela rua e quando a situação fica mais crítica o governo pode emitir alertas de fumaça para avisar os moradores da situação.

EM MENSAGEM O GOVERNO DIZ QUE CUIDAR DA ATMOSFERA É UM DEVER DE TODOS.

Adaptado de Época

segunda-feira, janeiro 13, 2014

De tirar o fôlego...

Cadê o aquecimento global se os EUA congelam?

Ao contrário do que apregoam os céticos, o frio não refuta o padrão de aquecimento do Planeta. Contraditório? Bem-vindo à era dos extremos climáticos




Já virou rotina. Sempre que alguma parte do globo gela além da conta, como está acontecendo nos Estados Unidos, onde termômetros registram mínimas recordes, céticos correm para as redes sociais, TVs e outras mídias para praticar seu esporte favorito: questionar a realidade do aquecimento global.

Afinal, como pode fazer tanto frio se o mundo está ficando mais quente? Esse ceticismo pôde ser visto em pleno vigor no começo do mês, quando a sede da emissora Fox News, em Nova York, ficou coberta de neve. Daí para frente, a estação transmitiu vários relatos sugerindo que o tempo frio contradiz a mudança do clima.

Os apresentadores da FoxNews não foram os únicos surpreendidos pelo tempo. O empresário Donald Trump twittou que o navio de cientistas que, até recentemente, estava preso no gelo da Antártida era prova de que amudança climática é uma mentira.

Reforçando o coro, o republicano John Fleming “encerrou” (ou bagunçou ainda mais) a confusão entre tempo e clima de forma sucinta, ao twittar: "O aquecimento global não está tão quente nos dias de hoje."

A administração Obama, por sua vez, se encarregou de espantar os céticos. Em um post no blog oficial, Dr. John Holdren, assessor científico do presidente dos EUA afirma: “Se você tem ouvido que períodos de frio extremo, como o que estamos tendo nos Estados Unidos, desmentem o aquecimento global, não acredite nisso”.



O CACHORRO É O TEMPO, O DONO É O CLIMA
Muito do barulho criado pelos céticos do clima vem da confusão entre o conceito de tempo e de clima. Em 2012, um canal de TV norueguês resolveu simplificar a explicação através de um cartoon divertido. Na animação, o caminho do homem pode ser considerado como análogo a uma mudança climática direcional, enquanto o caminho traçado pelos movimentos caprichosos de seu cão representam flutuações climáticas.

Apesar das decisões do cão variarem a todo tempo, o animal está restringido ao movimento do seu dono, que segue um padrão ascendente. O cachorro aqui é o tempo, e o dono, o clima. Por isso, um mundo em aquecimento não significa o fim de períodos de frio e neve, mas um padrão diferente.



ERA DE EXTREMOS
O tempo frio é, pela própria definição da Nasa, uma condição determinada da atmosfera ao longo de um curto período de tempo. Para a maioria dos cientistas do clima, nenhuma condição de tempo passageira pode ser diretamente atribuída às mudanças climáticas.

Assim como a onda de frio não pode ser diretamente relacionada ao clima, por si só, nem pode a onda de calor sem precedentes que está castigando a Austrália ou mesmo os estados brasileiros nas últimas semanas ser considerada uma causa direta do aquecimento.

Aqueles que pensam que o tempo frio refuta a mudança climática podem ainda estar ignorando um corpo sólido e crescente de evidências. Por mais contra intuitivo que pareça, o aquecimento global pode contribuir, de maneira indireta, para o recorde de frio. O fator chave aqui é um mecanismo de mudança climática conhecido como amplificação do Ártico.

Neste momento, a região do Ártico está se aquecendo rapidamente. E alguns cientistas acreditam que isso poderia gerar efeitos imprevisíveis. Pode, por exemplo, causar tempestades ou ondas de calor que se manteriam em um lugar por longos períodos de tempo.

Ou poderia permitir explosões maiores de jatos de ar frio do Ártico até aos Estados Unidos - como está acontecendo agora. 

Em entrevista à agência AFP, Dim Coumou, cientista sênior do Instituto Potsdam de Pesquisas sobre o Impacto Climático (PIK), perto de Berlim, explicou que a forte onda de frio na América do Norte seria resultado de um 'desvio' do ar do Ártico para o sul e o aquecimento global pode ser a causa deste evento incomum.

Segundo o especialista, o ar do Ártico costuma ficar confinado no topo do mundo devido a um potente vento circular chamado vórtice polar. “Quando o vórtice perde força, o ar começa a se dirigir para o sul, levando neve e frio excepcionais para latitudes intermediárias”, disse. Um fenômeno que tem se repetido.

É impossível ignorar que o tempo também está se tornando mais extremo, mais quente, mais frio, mais úmido e seco do que antes. Não custa lembrar que 2013 entrou para a lista dos anos mais quentes já registrados, tendo o mês de novembro quebrado todos os recordes.

Tempestades como o tufão Haiyan, o fenômeno mais mortal de 2013, não podem ser diretamente ligadas à mudança climática, mas os cientistas já disseram que o mundo deve se preparar para tempestades tão furiosas quanto a medida que o mundo se torna mais quente.

Evidências não param de surgir. No final de dezembro, um artigo publicado na revista Nature, apontou que o aquecimento global deve elevar as temperaturas em 4°C até o início do próximo século, engrossando as evidências apresentadas no 5º relatório do IPCC, o documento mais importante sobre o estado das mudanças climáticas, feito por centenas de cientistas de todo o mundo.

Estas temperaturas crescentes são causadas principalmente por um aumento das emissões que retêm o calor na atmosfera, criadas quando queimamos carvão, petróleo e gás para gerar eletricidade e alimentar a frota de carros e outros transportes.

Originalmente: Planeta Sustentável

sexta-feira, janeiro 10, 2014

Em tempos de intenso intercâmbio entre nossas universidades e outras instituições espalhadas pelo mundo, alunos da Universidade de Coimbra fazem campanha contra xenofobia.

Denúncias de discriminação contra brasileiros na Universidade de Coimbra, em Portugal, vêm ganhando visibilidade na internet, depois que vários estudantes começaram a publicar fotos com cartazes nos quais relatam situações constrangimento e preconceito. A mobilização faz parte de uma série de ações lideradas pelo grupo de estudantes “Lista R - Reset à AAC”, que também combate outras formas de discriminação vivenciadas no ambiente universitário, como racismo, homofobia e machismo.






Alguns dos absurdos ouvidos por estudantes brasileiros na Universidade de Coimbra

As imagens, que começaram a circular no final do ano passado, mostram cartazes com frases como “os brasileiros e os pretos deviam todos morrer”, encontrada originalmente numa carteira da Faculdade de Letras, e "as alunas brasileiras precisam cuidar o comportamento, caso contrário, reforçarão o estereótipo de prostitutas, putas e fáceis", que teria sido dita por uma professora.

O grupo Lista R é uma espécie de chapa candidata ao comando da Associação Acadêmica de Coimbra, entidade equivalente aos diretórios centrais de estudantes no Brasil. Eles perderam a eleição, no fim do ano passado, mas as ideias difundidas por eles, de combate ao preconceito, continuaram a se propagar pelas redes sociais.
No site do grupo, é possível conferir o programa deles no que diz respeito à discriminação. O texto questiona: “Orgulhamo-nos da nossa internacionalização, mas saberemos realmente receber e incluir? A discriminação por origem étnica é um problema real dentro da universidade, que parece estar dissimulado nas malhas da boa aparência. Pouco é feito no que toca à integração das multi-culturalidades, o que leva a uma alienação e a um acréscimo do preconceito.”

Representantes da Lista, procurados pelo GLOBO via Facebook, se disseram impressionados com o alcance da campanha. Entretanto, eles informaram que só darão entrevistas após uma reunião marcada para este fim de semana.
Universidade nega acusação de xenofobia

Por meio de nota, a Universidade de Coimbra informou que, num universo de mais de 30.000 pessoas como o da instituição, há sempre discordâncias e desentendimentos pontuais, provocados pelas razões mais diversas, e que nada disso pode ser confundido com xenofobia. “Refutamos categoricamente a acusação de que haja um ambiente de xenofobia na Universidade de Coimbra. Em qualquer caso, se viermos a ter conhecimento de alguma situação de discriminação efetiva em função da nacionalidade, atuaremos com determinação, nomeadamente através de ação disciplinar.”

A universidade também informou que estudantes foram ouvidos, mas não apresentaram nenhuma queixa concreta contra ninguém. “Apesar de se ter apurado que algumas das afirmações que faziam eram falsas, empreenderam-se diligências diversas para saber se algum episódio concreto de xenofobia teria acontecido. Nada se detectou. Apesar disso, tomaram-se iniciativas construtivas e pedagógicas para combater e dissuadir atitudes xenófobas.”

A instituição também informou ter mais de 4 mil estudantes estrangeiros, de mais de 90 nacionalidades, e destacou que estudantes que se sintam vítimas de qualquer discriminação podem recorrer a profissionais e órgãos da universidade.

Adaptado de O Globo




segunda-feira, janeiro 06, 2014

Zé Colmeia, Catatau e Guarda Belo em perigo... Risco de erupção em supervulcão nos Estados Unidos é maior do que se pensava, alertam cientistas



GRENOBLE - A análise de uma rocha derretida dentro do supervulcão do Parque Nacional de Yellowstone, nos Estados Unidos, revelou que uma erupção é mais provável do que se imaginava e pode acontecer sem qualquer gatilho externo. Os supervulcões são centenas de vezes mais poderosos do que os convencionais e, ao lado dos asteroides, representam a maior ameaça para a humanidade.

Cientistas acreditavam até o momento que uma erupção só poderia acontecer após um terremoto que quebrasse a crosta da Terra, permitindo que o magma escapasse. No entanto, de acordo com estudo publicado na revista “Nature Geoscience“, a erupção pode ser resultado apenas do acúmulo de pressão dentro do vulcão.
No passado, supervulcões e asteroides foram responsáveis por extinções em massa e mudanças de longo e curto prazo no clima. A erupção de um supervulcão pode causar um evento chamado “inverno vulcânico”, que resfria a Terra devido ao bloqueio da luz do sol pelas cinzas.
Acredita-se que a última erupção supervulcânica aconteceu cerca de 70 mil anos atrás, no local que hoje se encontra o Lago Toba, em Sumatra, Indonésia. As suas cinzas bloquearam o sol entre seis e oito anos, o que causou um período de resfriamento global que durou cerca de mil anos.
A última vez que o vulcão de Yellowstone entrou em erupção foi cerca de 600 mil anos atrás, lançando na atmosfera mais de mil quilômetros de cinzas e lava - cerca de 100 vezes mais do que a erupção do Monte Pinatubo, nas Filipinas, em 1991, que causou um resfriamento global de 0,4º C por vários meses.
Segundo previsão dos cientistas, uma erupção supervulcânica baixaria as temperaturas médias globais em cerca de 10º C durante uma década, o que levaria a uma mudança no modo de vida na Terra.
Métodos de pesquisa
A caldeira do vulcão de Yellowstone é uma caverna subterrânea de 55 quilômetros de profundidade que contém entre 200 e 600 quilômetros cúbicos de rocha fundida. Os pesquisadores retiraram um pedaço dessa rocha fundida para ver como ela respondia a mudanças de pressão e temperatura.
Usando uma poderosa fonte de raio-X do European Synchrotron Radiation Facility (ESRF) - um grande acelerador de elétrons construído em Grenoble e financiado por diversos países europeus para pesquisas em física, química, ciências dos materiais e da vida -, os pesquisadores descobriram que a densidade do magma diminuiu significativamente quando exposto à altas temperaturas e pressões vividas no subsolo.
Variações de densidade entre o magma e a rocha circundante podem fazer com que a lava dentro da caldeira do supervulcão ganhe força suficiente para romper a crosta terrestre, permitindo que a rocha derretida e as cinzas sejam lançadas para a superfície, afirmam os cientistas.
- A diferença de densidade entre o magma derretido na caldeira e a rocha circundante é suficiente para conduzir o magma da câmara à superfície - disse Jean-Philippe Perrillat, do Centro Nacional de Pesquisa Científica, em Grenoble, França, ao jornal “The Independet”. - O efeito é como empurrar uma bola de futebol cheia de ar debaixo da água, isso vai obrigá-la a ir para a superfície por causa da água mais densa em torno dela. Se o volume de magma é grande o suficiente, deve vir à superfície e explodir como uma garrafa de champanhe.
O estudo foi possível porque a máquina de raio-X de Grenoble conseguiu fazer medições precisas de densidade em temperaturas de até 1.700º C e pressão 36 mil vezes maior do que a atmosférica.
- Os resultados revelam que, se a câmara de magma é suficientemente grande, a sobrepressão causada por diferenças de densidade por si só são suficientes para penetrar na crosta acima e iniciar uma erupção - afirmou Carmen Sanchez-Valle, do Instituto Suíço de Tecnologia (ETH, na sigla em inglês) em Zurique, que liderou o estudo.
Prevenir uma erupção supervulcânica não é possível, mas os cientistas estão tentando inventar métodos de controlo da pressão do magma subterrâneo, a fim de prever se ela é iminente.

Segundo Perrillat, não existe nenhum supervulcão em perigo de erupção num futuro próximo que seja de conhecimento de pesquisadores, e seria necessário pelo menos uma década ou mais para que a pressão de magma dentro de uma caldeira subisse a ponto de uma erupção.

Originalmente: O GLOBO

Será? Professor faz novo 'Super Size Me' e emagrece 16 quilos.


Divulgação/'Super size me'

A inspiração foi o clássico "Super Size Me" (imagens acima), documentário de 2004 no qual um sujeito mostra os efeitos de se alimentar apenas com fast food durante um mês - os resultados foram bem ruins para a sua saúde. 

John Cisna, professor de Ciência em Ankeny (Iowa, EUA), contou com a ajuda dos seus alunos para bolar uma dieta de 2.000 calorias diárias usando apenas o cardápio da rede de fast food McDonald's por três meses. 

O dono de uma filial do McDonald's ficou tão interessado no experimento queforneceu gratuitamente todas as três refeições para o professor. 

Só que, ao contrário do protagonista do original "Super Size Me", John emagreceu! O professor perdeu 16,7 quilos! Mais: o mau colesterol também registrou queda, de 173 para 113. Observe a transformação:


O segredo do mestre: ele passou a caminhar 45 minutos por dia. 

"Todos nós temos escolhas. É a sua escolha que o faz engordar, não o McDonald's", disse John à emissora KCCI.

Originalmente: Page not Found

domingo, janeiro 05, 2014

Bem Mais Que "Apenas" Futebol - O Ban... devolve a bola aê...

Meninos palestinos pedem ajuda à ONU para reaver bola


Um grupo de crianças palestinas do vilarejo de Kafr Sur, perto de Tulkarem (Noroeste da Cisjordânia) escreveu uma carta para a Organização das Nações Unidas (ONU) para reaver uma bola de futebol que foi confiscada por israelenses. 

A carta foi enviada ao secretário-geral da ONU, Ban Ki-Moon, via Facebook. 

Na carta, as crianças pedem intervenção das Nações Unidas para conseguir de volta uma bola que atravessou uma cerca de arame farpado que divide a cidade, indo parar numa parte controlada pelos militares israelenses.

Segundo a agência de notícias palestina Ma’an, um menino palestino chamado Amir (na foto, acima) estava jogando futebol quando, num certo momento, bateu na bola forte demais e ela passou para o outro lado da aldeia.

Tulkarem é envolvida por uma série de cercas de arame farpado e também por trechos do muro da Cisjordânia. A barreira, que divide algumas cidades e circunda outras, foi construída há cerca de uma década para evitar a passagem de homens-bomba palestinos da Cisjordânia para cidades israelenses, durante a segunda intifada (revolta palestina contra Israel).

UPDATE
Ontem, no Fantástico, passou uma matéria sobre essa notícia e o comandante responsável pelo patrulhamento do MURO acusou o movimento dos meninos de ser uma propaganda partidária, mas deu uma bola nova para a molecada.

Publicado originalmente em : Lá Fora