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domingo, junho 26, 2011

Mar avança dez metros por ano e ameaça praias do Ceará*


FORTALEZA - Com 573 quilômetros de litoral, o Ceará é um dos destinos preferidos de turistas, que são atraídos pela beleza de suas praias. Mas parte desse patrimônio pode sumir nos próximos dez anos se não forem adotadas medidas para conter a fúria do mar, que, em determinados trechos, avança em média dez metros por ano.


Praias do Ceará podem desaparecer - João Luis  (O Globo)

A conclusão é de um estudo do Instituto de Ciências do Mar (Labomar), da Universidade Federal do Ceará. Segundo o diretor da instituição, Luiz Parente, há indícios de erosão em 90% do litoral cearense, mas até hoje foram realizadas intervenções em apenas 15 dos 573 quilômetros da costa. O problema, diz o pesquisador, afeta também todas as capitais litorâneas do país.


No litoral Leste, a situação é pior nas praias de Caponga, em Cascavel, e Barreira, em Icapuí - município que pode desaparecer em meio século, engolido pelo mar. No Oeste, as praias mais afetadas são Morgado, em Acaraú, e Icaraí, em Caucaia.

A erosão costeira tem causas múltiplas, mas a ocupação desordenada do território responde por 70% do problema. Depois vêm as razões climáticas: no Ceará, no Rio Grande do Norte e no Maranhão, o vento tem mais impacto no avanço do mar do que a elevação do nível do mar provocada pelo degelo, por exemplo, pois ele tira areia das praias para a formação de dunas, agravando a erosão.
- Em função dos ventos, o nível do mar chega a subir, sazonalmente, um metro e vinte centímetros por ano - diz Parente.


Amyr Klink

Eu admiro algumas pessoas. A maioria delas está ligada aos esportes, uma verdadeira paixão. Fora do esporte não são tantos os exemplos assim, mas um desses exemplos é, sem dúvida, o comandante de embarcação (é assim que ele se intitula) Amyr Klink.

Curiosa é a maneira como fomos "apresentados". 

Depoimento de apresentação de seu site
Faz uns 13 ou 14 anos, estava eu comemorando meu aniversário em uma casa noturna, quando lá pelas altas horas da madrugada recolhemos nossas coisas para irmos para casa. Olhei em uma mesa vizinha, já vazia, uma sacola.

Peguei a sacola e percebi um livro dentro, tentei deixar na recepção da casa, mas não quiseram ficar com a sacola, logo, levei meu "presente" de aniversário comigo.

O tal livro era o best seller "Cem dias entre o céu e o mar", primeiro livro de Amyr Klink que relatava a primeira travessia do Atlântico Sul em um barco a remo realizada por ele mesmo em 1984.


I.A.T, barco de 5,94 metros usado na travessia do Atlântico em 1984
A partir daí virei fã e passei a acompanhar as viagens e histórias desse cara que adotou uma maneira diferente de encarar a vida e o Mundo.

sexta-feira, junho 24, 2011

Regime Fluvial II - Cheias nos EUA

Imagens aéreas mostram regiões inundadas pelo rio Missouri nos EUA *

Áreas afetadas vão do estado de Montana até o Missouri. Chuvas fortes e derretimento de gelo causaram a cheia do rio.

Imagens registradas nesta sexta-feira (24) mostram a extensão dos estrados causados pelas enchentes do Rio Missouri, que assolaram parte dos Estados Unidos nesta semana.
O fenômento ocorreu por conta das chuvas fortes e do derretimento do gelo e está afetando áreas entre os estados de Montana e Missouri.


A água toma conta de quase tudo - sexta-feira, 24 (Reuters)


A enchente do rio Missouri ocorreu principalmente pelas fortes chuvas. (Reuters)


O derretimento do gelo também é apontado como uma das causas. (Reuters)
* Reportagem publicada no portal G1


Outro rio de grande porte passou por um período de cheia na porção central dos EUA, o rio Mississippi.


Veja algumas fotos abaixo.


Leito do rio Mississippi com seu nível normal.


Rio Mississippi com seu nível acima do normal (cheia).

Dique contruído pelo morador na esperança de salvar sua casa da cheia do rio.
Pode funcionar.
Ou não.

quinta-feira, junho 23, 2011

O Futuro da Islândia - um país dividido em dois



Vídeo exibido no Fantástico em 12/06/2011

8 Grandes Mitos da Sustentabilidade

Para todas as minhas ações sempre tenho em mente algo que li há muito tempo atrás sobre sustentabilidade – que diz mais ou menos assim: “Sustentabilidade é um alvo que nunca será atingido em seu centro, mas estar próximo dele é o que nos torna mais sustentáveis”.  Digo isso, pois, toda atividade econômica tem um impacto ambiental. E ter em mente que às vezes o ótimo é inimigo do bom, ajuda e muito. O primeiro parâmetro que deveríamos nos basear é sempre no que diz respeito ao desperdício. Usando apenas o necessário, já estamos a meio caminho andado no assunto sustentabilidade.
O termo caiu na boca do povo e podemos ouvi-lo por toda a parte, muitas vezes destituído de real significado e usado para qualquer coisa, da venda de produtos de higiene aos programas de governo (aliás, ótimo que o Conar resolveu intervir!).  Mas por outro lado, é uma palavra que representa um conceito que se tornou o zeitgeist da nossa era. Muita gente fala, mas poucas entendem o real significado de sustentabilidade que está cercada de mitos e um dos maiores desafios é esclarecer o que é verdadeiro e o que é falso sobre este assunto…por isso, vamos falar de alguns mitos:

1. É muito comum ouvir campanhas publicitárias dizendo: vamos salvar o planeta! Ajude o planeta… e assim por diante… Esqueça.  A questão não é salvar o planeta – a Terra já sobreviveu a cinco extinções de massa (a última acabou com os dinossauros). O que esta em jogo é nos preocuparmos em mantermos os recursos naturais para a nossa sobrevivência no planeta. Se outra extinção em massa acontecer, nós – seres humanos – desapareceremos. A Terra continuará a existir.

2. É comum chamarmos de “verde” algo sustentável e vice e versa. Embora tenham muitas coisas em comum, o termo “verde” significa a preferência do natural sobre o artificial. Mas muitas vezes, o artificial pode ser bem mais sustentável que o natural.
3. Discutir a sustentabilidade pelo ponto de vista ambiental, não é sustentabilidade. É preciso considerar as perspectivas sociais e econômicas. Sem desconsiderar, também, a cultura e a política do lugar.

4. Reciclar se tornou a solução para a crise ambiental. Para falarmos em sustentabilidade a questão é: reciclagem é a última etapa do processo. Questões como energia e transporte são prioritárias para a sustentabilidade e pouco discutidas. Consumir produtos de menor impacto ambiental e tecnologias mais limpas deve ser prioridade em nossas escolhas. O importante é analisar o ciclo de vida de um produto.

5.   “Usar artefatos de couro não é ser sustentável.” Outro mito. Enquanto nossa sociedade for carnívora, podemos e devemos considerar o couro um subproduto da carne. Ou seja, ninguém mata um boi para fazer um casaco ou um sapato.

6. Plástico. Um dos itens que define um produto ser ou não sustentável é a sua durabilidade. Um produto de plástico pode durar anos, e poder ser reciclável. Logo, é sustentável, sim! Além disso, apenas 4% do petróleo é usado para o PVC . O grande vilão do petróleo é, e continua sendo, o transporte.

7. “Ser sustentável significa reduzir o padrão de vida.” Nada disso, apenas é preciso que se tenha bom senso sobre o consumo. O problema aqui são os excessos, o desperdício, e não o consumo em si. Pequenas substituições podem ter ótimos resultados. Um exemplo é o shopping Cidade Jardim, em São Paulo, um local destinado à classe AA que utiliza recursos como ventiladores de teto, ventilação e iluminação natural parte do dia e vidro para suas instalações.

8. E, por último, o mito dos mitos! A ideia de que ter uma empresa sustentável sai caro. Ter o conceito de sustentabilidade como espinha dorsal da empresa, e isso se tornar norteadora da ação empreendedora, cria referência dinâmica e gera potenciais vantagens competitivas. Redução de desperdício, transformação de resíduos em matéria-prima, economia de energia e redução no transporte são alguns dos itens que podem, não apenas contribuir para melhorar o desempenho do negócio, mas também podem se tornar um negócio em si.

Enfim, qualquer empreendimento – da lojinha da esquina a uma indústria têxtil – pode incorporar elementos de sustentabilidade. Basta, para tanto, que esteja disposto a combater os desperdícios e a poluição, construir uma boa relação com seus parceiros e a vizinhança e, claro, reduzir os impactos negativos de seus produtos e serviços.  E, principalmente, ter uma equipe bem treinada e com consciência voltada para essa visão de um mundo com valores sustentáveis.

* Texto original de Daniela Arruda publicado em greenvana.com 

Retornando a boa e velha casa...

Faz um tempo que resolvi trocar este servidor pelo servidor oferecido pelo colégio, mas lá os recursos não snao tão bacanas e por isso cá estou eu de volta.

A partir de agora a bincadeira vai rolar é aqui mesmo.


"vamos que vamos"